O que James E. Faust ensina sobre o Papai Noel e Jesus Cristo
Em 1998, James E. Faust discursou no Devocional de Natal da Primeira Presidência e disse:
“Deixe-me compartilhar o que alguém disse uma vez sobre o Papai Noel: em primeiro lugar, ele é um indivíduo alegre. As pessoas são atraídas por pessoas alegres assim como imãs. Além disso, o Papai Noel está interessado em fazer os outros felizes. Ele aumenta a quantidade de momentos felizes na vida de todos os que conhece. Ele adora o seu trabalho, e se diverte trabalhando. Ele é como uma criança, simples, humilde, sincero e complacente. E, ele é um doador. Sua filosofia é entregar-se ao serviço. Ele é amigo de todos. Ele sorri. Talvez você e eu pudéssemos alcançar maior felicidade se imitássemos um pouco mais o Papai Noel, pois o seu jeito é também o jeito do menino Jesus”
Anos atrás, quando ela era apenas uma garotinha, Katie Hughes viu seu “Papai Noel” emular esse amor cristão e ela nunca o esqueceu. Em um podcast, ela contou como esse ensinamento do Élder Faust a ajudou a entender e aprender sobre Jesus Cristo no Natal.
Imitando o Salvador
O seguinte trecho foi editado para maior clareza.
Morgan Jones Pearson: não pude deixar de me perguntar porque a conheço há algum tempo e já navego um pouco por suas redes sociais, não só da sua família imediata, mas também de seus parentes.
Os seus pais, Katie, sempre se reuniam com muitas pessoas também. Por isso, me perguntei como eram as férias para você quando
e o que levou para a sua própria família do que aprendeu com eles e o que deixou para trás?
Katie Hughes: nossas férias eram realmente a mistura perfeita de Cristo e Noel, essa é a melhor maneira de descrever. Sei que algumas pessoas não amam o Papai Noel. Mas, eu amo o que o Élder Faust disse uma vez sobre o Papai Noel realmente imitar o Salvador.
Uma boneca no Natal
Então, se pudermos ter mais um símbolo que nos aproxime do Salvador, ótimo. Eles tinham uma maneira tão boa de fazer mágica com o Papai Noel. Lembro-me que houve um ano …tenho de contar essa história. É muito, muito boa.
Então, foi no meu segundo ano na escola. E eu realmente queria uma boneca. E eu não queria qualquer tipo de boneca. Eu queria uma específica como os bebês [minúsculos] porque elas eram tão fofas.
Elas eram bebês carecas e eram as mais fofas. Tenho a certeza de que a minha mãe, na grande extensão de todas as responsabilidades que tinha, na época, provavelmente tentou encontrar uma nova, mas não conseguiu.
Lembro-me de acordar na manhã de Natal e ver uma boneca com fios de cabelo vermelho. E lembro-me de não me identificar com aquela boneca, pensando que naquele não era o presente que eu queria.
Tenho a certeza de que os meus pais viram a minha decepção em meu coração e em meus olhos, de oito anos. E a minha mãe e o meu pai estavam preparados e tinham uma carta que acompanhava o presente e estava escrita em uma bela letra cursiva e era do Papai Noel.
A melhor parte é que não era em Inglês, era em francês. E ninguém na minha casa falava francês. Assim, os meus pais, em sua sabedoria, disseram: “Quem fala francês? Quem poderia nos dizer o que está nesta carta?”
A resposta do Papai Noel
E ela teve a grande ideia de que o nosso vizinho Paul, que era muitos, muitos anos mais velho que eu, poderia traduzir aquela carta do Papai Noel.
Fui à Casa de Paul Christensen, e ele traduziu a carta. E o Papai Noel me disse:
“Sei que querias esta outra boneca. Deixei a boneca que querias com uma menina na França. E você ganhou a boneca dela. Por favor, você pode gostar desta boneca?”
E terminava ali. Era tudo o que eu precisava para me fazer amar aquela boneca. E ele estava indo tão rápido que esqueceu que estava falando em francês em vez de Inglês.
E guardei essa pequena carta toda a minha vida. E, claro, foi Paul quem escreveu a carta. Mas eu pensei: “ah, a distância que eles percorreram para ajudar a manter a magia viva e me ajudar a acreditar nessa magia que para mim nos conecta a Jesus de todas as maneiras.”
Este amor que sentimos, esta magia que sentimos, é realmente amor. E minha mãe e meu pai de várias maneiras ao longo dos anos nos aproximaram de Jesus. Sempre houve uma história, sempre houve uma maneira de servir. Sempre houve uma maneira de amar que era diferente do que ao longo do ano.
Veja também: “Papai Noel existe?” Como ensinar as crianças sobre o verdadeiro espírito de Natal
Fonte: LDS Living