Vem e Segue-me – lição 4 – Já achamos o Messias – João 1
Para apoiar o novo programa de aprendizado da Igreja – “Vem, e Segue-me” – estamos publicando semanalmente comentários sobre a lição designada. Neste ano somos convidados a estudar o Novo Testamento. Na lição de hoje (designação de 21-27 de janeiro) estudaremos João 1.
Para acessar a lição clique aqui.
João, que escreveu não só o evangelho que leva seu nome (o livro de João, no Novo Testamento), mas também três epístolas (1 João, 2 João e 3 João) e o Livro de Apocalipse- sabia quem era o Messias – Jesus Cristo, o Senhor e Salvador. Em um artigo publicado este mês na revista A Liahona lemos:
“João era um membro importante dos Doze Apóstolos originais de Jesus Cristo, alguém que tinha um relacionamento pessoal próximo com o Salvador e que desempenhava papéis importantes como Sua testemunha, como líder da Igreja e como revelador. No entanto, a maneira que escolheu para apresentar a si mesmo como o discípulo amado no evangelho que leva seu nome lhe permite servir de modelo para todos nós em nosso próprio discipulado. Aprendemos com ele que, como seguidores de Jesus Cristo, podemos todos descansar envolvidos pelos braços de Seu amor, amor que percebemos mais plenamente por meio de ordenanças como as que Ele estabeleceu na Última Ceia. Também podemos, simbolicamente, permanecer ao pé da cruz, testificando que Jesus morreu por nós e correr com esperança para aprender por nós mesmos que o Senhor vive. Tal qual João, nosso chamado como discípulos amados é compartilhar esse testemunho com outras pessoas, prestar testemunho da verdade e cumprir qualquer outro chamado que tivermos até o retorno do Senhor” (“João: o discípulo que Jesus amava“, A Liahona Janeiro de 2019)
Uma das questões iniciais da lição desta semana nos convida a uma profunda reflexão:
“Alguma vez já se perguntou se seria capaz de reconhecer Jesus de Nazaré como o Filho de Deus se você tivesse vivido durante Seu ministério mortal?”
João provavelmente era primo de Cristo, e seguidor de João Batista. Seu parentesco não necessariamente contribuiu para que ele reconhecesse Jesus como o Messias, pois lemos que alguns irmão do Senhor tiveram uma dificuldade inicial de crer Nele (João 7:5).
O que fez João reconhecer o Messias e adquirir um profundo conhecimento sobre sua divindade? A resposta pode ser mais simples do que pensamos: ele aceitou o convite de Cristo de segui-lo.
João foi inspirado a buscar o Salvador devido ao testemunho de João Batista, que declarou que “veio para que testificasse (…) [da] luz verdadeira” (João 1:8–9, 15–18). Depois, João pessoalmente recebeu seu testemunho do Senhor, o que o tornou um dos servos mais achegados e poderosos de Cristo.
Nós também podemos reconhecer o Senhor se decidirmos segui-lo, tal como João.
Jesus é Jeová, o Deus do Velho Testamento, o Criador de todas as coisas. Isso fica absolutamente claro com o testemunho de João, e com a revelações modernas. João disse:
que o Verbo estava no princípio com Deus, e que esse Verbo era também Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele. Ele estava no mundo, e o mundo foi feito por Ele.
“E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” (João 1:14)
O apóstolo Paulo ensinou que Cristo era o Jeová do Velho Testamento (Êx. 17:6; 1 Cor. 10:1–4). No Livro de Mórmon, o irmão de Jarede viu Cristo antes de haver este nascido e adorou-O (Ét. 3:13–15). Morôni também chamou Cristo de “Jeová” (Morô. 10:34). No Templo de Kirtland, Joseph Smith e Oliver Cowdery viram o Jeová ressuscitado (D&C 110:3–4)
João cumpriu com perfeição esses três propósitos de seu ministério mortal. O Salvador Jesus Cristo disse sobre ele: “Pois eu vos digo que, entre os nascidos de mulher, não há nenhum maior do que João” (Lucas 7:28).
O profeta Joseph Smith explicou essa escritura:
“Em que sentido João era considerado como um dos maiores profetas? Sua grandiosidade não poderia ter-se baseado em seus milagres (Ver João 10:41).
Primeiro. Foi-lhe confiada a missão divina de preparar o caminho diante da face do Senhor. A quem foi confiada tamanha responsabilidade antes ou depois dele? A ninguém.
Segundo. Foi-lhe confiada a importante missão de batizar o Filho do Homem, e isso foi exigido de suas mãos. Quem mais teve a honra de fazer isso? Quem mais teve tamanho privilégio e glória? Quem mais conduziu o Filho de Deus às águas do batismo e teve o privilégio de ver o Espírito Santo descendo sob a forma de pomba, ou no sinal da pomba, em testemunho dessa ministração? (…)
Terceiro. João, naquela época, era o único administrador legal dos assuntos do reino que havia na Terra e possuía as chaves do poder. Os judeus tinham que obedecer a suas instruções ou seriam condenados, por sua própria lei; e o próprio Cristo cumpriu toda a justiça sendo obediente à lei que Ele dera para Moisés no monte e assim a magnificou e a honrou, em vez de destruí-la. O filho de Zacarias tomou as chaves, o reino, o poder e a glória dos judeus, pela unção sagrada e decreto do céu e esses três motivos fazem dele o maior profeta já nascido de uma mulher.”
Quando João Batista reconheceu o Messias prometido instou seus discípulos a seguirem aquele do qual ele não era digno de desatar a correia das alparcas (João 1:25-29, 35-37, 3:22-36; Atos 1:21-22). Ele disse referindo-se ao ministério do Senhor Jesus Cristo: “é necessário que ele cresça e que eu diminua” (João 3:30).
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