Qual é a motivação por trás da sua obediência?
Em Doutrina e Convênios 88:37-39 lemos sobre os graus de glória que um dia nós poderemos herdar.
Ao pensarmos nos graus de glória imediatamente nossa mente se volta para as coisas que precisamos fazer para merecermos um grau de glória. E claro, também pensamos naquilo que não devemos fazer.
No entanto, qual é a motivação por trás da sua obediência?
“Fazemos o que é certo por várias razões”, disse o Élder Robert L. Simpson.
Algumas pessoas fazem o bem, simplesmente por não quererem ser punidas por fazer o mal. Quando fazemos o que é certo por medo de retribuição, creio que nosso alicerce é muito inseguro.
Outros podem dizer: “Quero fazer o que é correto, porque sempre fui ensinado que é isto que devemos fazer”. Bem, esse raciocínio é baseado no ouvir dizer, no testemunho de outros, e acho que devemos amadurecer a ponto de irmos além desse ponto.
Devemos ter nosso próprio testemunho, em vez de depender continuamente do conselho dos outros.
“Para que sejamos fortes e suportemos todas as forças que nos empurram na direção errada (…), precisamos ter nosso próprio testemunho”, exortou o Presidente Thomas S. Monson.
Temos ouvido dizerem: “Quero fazer o certo, simplesmente para agradar a meus pais”. E embora todos nós devamos ter o desejo de agradar os pais, essa razão por si só não é suficiente para apoiar-nos durante toda a eternidade.
O Presidente Nelson admoestou:
“Nos dias que estão por vir, não será possível sobreviver espiritualmente sem a orientação, a direção, o consolo e a influência constante do Espírito Santo.”
Talvez até tenhamos ouvido pessoas que indicaram estar praticando o bem simplesmente porque querem ser obedientes aos mandamentos de Deus. Este, também é um propósito muito elevado e nobre – desde que, é claro, essa obediência não seja uma obediência cega, sem convicção pessoal.
O Élder James E. Talmage explicou o relacionamento entre as bênçãos e a obediência:
“O Senhor afirmou que seremos abençoados de acordo com a obediência às leis que dele recebermos”.
Lembrar que há bênçãos eternas reservadas para os justos pode nos ajudar quando formos tentados a desobedecer ou tivermos provações. É que nos ensina Romanos 8:18:
“Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.”
“Realizar aquilo para o que não fomos criados, usar nosso corpo ou qualquer um de seus órgãos ou faculdades para cumprir desígnios para os quais não foram criados, é uma violação dessa lei.” (Smith and Sjodahl, Commentary, p. 545)
A melhor das razões para guardar os mandamentos é a ilustrada por aquele que sente o desejo de fazer o que é certo, porque anseia dar mais glória a seu Pai nos céus.
Seja qual for o estágio de motivação em que nos encontremos, precisamos reforçá-lo com nosso testemunho pessoal, que foi edificado sobre um fundamento de estudo e compreensão do evangelho.
Testemunho esse que nos leva à vida de desprendimento e serviço, que encontra sua santificação maior no pensamento supremo de que vivemos princípios do evangelho, porque desejamos glorificar seu grande nome.
E então, qual a motivação por trás da sua obediência?
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