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Élder Massimo De Feo: “Bem-vindos ao templo do Senhor em Roma.”

O dia 3 de abril de 2016 será para sempre um dia histórico para os membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias na Itália. Pela primeira vez, um italiano foi chamado para ser um líder sênior da Igreja.

Os missionários bateram na porta da família De Feo em Taranto no ano de 1970. Aos 9 anos de idade, Massimo e seu irmão mais velho, Alberto, foram ensinados sobre o evangelho e mais tarde foram batizados.

Apesar dos pais não terem se filiado à Igreja, eles apoiaram seus filhos em sua nova fé.

“Nossos pais nunca aceitaram o evangelho, mas eles se sentiram bem em ter duas crianças crescendo no evangelho com bons princípios”, disse o Élder De Feo.

Mas as crenças de Alberto e Massimo eram desafiadas fora de casa. Eles eram os únicos membros da Igreja em sua escola em uma comunidade com profundas raízes católicas e tradições centenárias.

Os irmãos fizeram questão de evitar a contenda e procuraram oportunidades para explicar as crenças de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias com os outros.

Embora a Igreja em Taranto fosse pequena, Massimo disse que líderes, professores e conselheiros dos jovens sempre o fazia sentir que ele pertencia lá. “Eu encontrei as pessoas certas na hora certa; o Senhor sempre me protegeu”.

Enquanto crescia, Massimo se tornou amigo de vários membros da Igreja. Entre seus amigos estava Loredana Galeandro. Ela foi batizada aos 14 anos após um longo período de oração e estudo pessoal. Uma vez convertida, ela disse: “Meu maior desejo era servir ao Senhor”.

Sempre que ela assistia às reuniões de domingo, ela observava as famílias na Igreja. Ela queria o mesmo. “Eu tinha o desejo de ter uma família eterna”, disse ela.

“Tomei a decisão de apenas casar-me com um homem que amava o Senhor e queria servi-lo”.

Quando Massimo se formou no ensino médio, ele tinha um forte desejo de servir uma missão de tempo integral. Isso significava dois anos longe de sua família.

Ele sabia que uma missão colocaria uma pressão considerável sobre os recursos financeiros limitados da sua família.

“Você realmente quer fazer isso?” Vittorio De Feo perguntou ao filho.

“De todo o coração. Quero servir ao Senhor.” Massimo disse ao pai.

Vittorio prometeu ajudar a financiar sua missão. “Eu considerei esse dinheiro sagrado”, disse Massimo mais tarde. “Foi o fruto do grande sacrifício de um homem que não acreditava na Igreja.”

Loredana escreveu para Massimo durante sua missão, e quando ele voltou para Taranto eles começaram a namorar e se casaram no Templo de Berna Suíça, em agosto de 1984. Atualmente eles são pais de três filhos.

O Élder De Feo disse que foi capaz de ver a mão do Senhor por toda a vida. Ele trabalhou na Embaixada americana em Roma por mais de 30 anos antes de seu chamado mais recente na Igreja. Ele Sentia que seus deveres profissionais o colocavam em posição de ajudar a Igreja a crescer na Itália.

Uma de suas maiores experiências foi ser presidente da Estaca Roma Itália, que é semelhante a uma diocese, durante a cerimônia de abertura de terra para a construção do primeiro templo de seu país, em Roma, no dia 23 de outubro de 2010. Agora, quase uma década depois, ele vai acompanhar seus compatriotas ao templo sagrado.

Élder De Feo tem um testemunho pessoal dessa construção:

“Com o foco na eternidade e não somente nesta vida, o templo me ajuda a entender o que é realmente importante nesta vida. Por causa das ordenanças do templo, sei que posso viver com minha família pela eternidade. Isso mudou minha mente, mudou como vejo a vida e mudou meu coração para sempre.

No templo, eu percebi que os laços sagrados que temos entre nossa família não acabam quando a vida acaba, mas continuam. Este conhecimento me trouxe a maior alegria que eu poderia ter sentido nesta vida e mudou para sempre a maneira como eu vejo as coisas.

O templo é o único lugar na terra que conecta nosso presente, com nosso passado e nosso futuro. Portanto, se a única maneira de estamos junto como família depois dessa vida é sermos selados por meio das ordenanças do templo, então tudo o que fizermos nesta vida deve ser centralizado em como nós podemos ser fiéis aos convênios.

Ao nos tornarmos mais e mais centralizados nos convênios que fazemos com o Senhor nos templos e nos mantermos no caminho do convênio, nós veremos e sentiremos todas as bençãos da casa do Senhor, e a vida se torna digna de ser vivida de acordo com o propósito que nos foi dado. Os convênios que fazemos no templo continuam depois da morte e nos dão esperança de sermos reunidos com aqueles que amamos e sermos um com nossas gerações passadas e futuras.”

Fonte: MormonNewsroom

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