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Vem e Segue-me – Lição 20 – ““Que me falta ainda?” – Mt 19–20; Mc 10; Lc 18

Para apoiar o novo programa de aprendizado da Igreja – “Vem, e Segue-me” – estamos publicando semanalmente comentários sobre a lição designada. Neste ano somos convidados a estudar o Novo Testamento. Na lição de hoje (designação de 13 a 19 de maio) estudaremos sobre o jovem rico e outras importantes lições.

Acesse a lição aqui.

A importância do Casamento

Jesus Cristo defendeu o casamento. Ao ser questionado pelos fariseus sobre quais motivos ensejariam um divórcio, Jesus defendeu a instituição divina do casamento, lembrando que o homem deve deixar seus pais, se unir a sua mulher e se tornar uma só carne com ela. E acrescentou:

“Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.” (Mateus 19:6)

Mas os fariseus insistiram. Eles disseram que Moisés lhes dera regras que permitiam o divórcio. Pelo que o Senhor respondeu:

“Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim. Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério.” (Mateus 19: 8-9)

O Presidente Dallin H. Oaks explicou que o Senhor “permite que pessoas divorciadas se casem de novo sem a mancha da imoralidade especificada na lei maior. A menos que um membro divorciado tenha cometido transgressões sérias, pode receber uma recomendação para o templo sob os mesmos padrões de dignidade que se aplicam a outros membros” (“Divórcio”, A Liahona, maio de 2007, p. 70)

Os fariseus ficaram sem resposta, mas os discipulos do Salvador exclamaram: “Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar.” Eles haviam percebido quão sério e relevante é o convênio do casamento. E Jesus pareceu concordar, dizendo: “Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido.” (Mateus 19:10-11)

Depois ainda afirmou:

“Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos por causa do reino dos céus. Quem pode receber isto, receba-o.”

Eunuco é uma pessoa que não podia ter relação sexual, ou por ser “castrado” ou por ser impotente. Jesus disse que alguns não poderiam casar, seja por terem “nascido assim” ou por consequências sociais. Alguns preferiam se abster de relacionamentos sexuais por causa do Reino dos Céus. Todos aqueles que tiveram a oportundiade do casamento celestial negada, seja por qualquer motivo – mas que se mantiveram fiéis, focando no “reino dos céus”, receberão todas as bênçãos.

O Elder D. Todd Christofferson disse:

“Declarar as verdades fundamentais relativas ao casamento e à família não significa ignorar ou diminuir os sacrifícios e sucessos daquelas pessoas cuja realidade atual não é a ideal. A alguns de vocês são negadas as bênçãos do casamento por razões que incluem falta de expectativas viáveis, atração por pessoa do mesmo sexo, barreiras físicas ou mentais ou simplesmente medo de falhar, o que, ao menos neste momento, ameaça a fé. Ou vocês podem ter sido casados, mas o casamento terminou e vocês tiveram que fazer sozinhos o que duas pessoas juntas mal conseguiam fazer. Alguns de vocês que são casados não conseguem ter filhos, a despeito do forte desejo e das orações fervorosas.

(…)  Com confiança testificamos que a Expiação de Jesus Cristo já previra todas as privações e perdas daqueles que se voltam a Ele e, no final, vai compensá-los. Ninguém está predestinado a receber menos do que tudo o que o Pai tem para Seus filhos.(“Por Que Casar, Por Que Ter uma Família”, Conferência Geral abril de 2015)

O Jovem Rico

Um jovem exemplar em todos os aspectos se aproximou do Senhor Jesus Cristo e questionou o que lhe faltava. Ele cumpria todos os mandamentos, e o Senhor deve ter ficado orgulhoso da conduta dele. Então, respondendo a pergunta do mancebo, Jesus disse:

“Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me.”

Que convite! Para ser perfeito o jovem devia consagrar seus bens – cumprindo o último e supremo convênio do evangelho – e seguir Jesus – que consagrara toda sua vida. Mas lemos que “o jovem, ouvindo esta palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades” (Mateus 19:22).

Jesus entristeceu-se. Ele disse que aquele que coloca o coração nas riquezas não pode entrar no Reino dos Céus. Pedro refletiu sobre o ensinamento e disse que ele e os demais já haviam aceitado a lei da consagração – pelo que o Senhor lhes disse que por causa disso herdariam a vida eterna.

“E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou terras, por causa do meu nome, receberá cem vezes tanto, e herdará a vida eterna.” (Mateus 19:29)

Essas questões de quem poderia ser salva causaram uma certa agitação entre os discipulos. Jesus não queria ser confundindo a este respeito. Ele disse que só seu Pai poderia determinar quem seria exaltado. E disse que a posição de poder do mundo diferia muito do que Seu evangelho apregoava. Ele ensinou:

“Então Jesus, chamando-os para junto de si, disse: Bem sabeis que os príncipes dos gentios os dominam, e que os grandes exercem autoridade sobre eles.

Não será assim entre vós; mas todo aquele que quiser entre vós fazer-se grande seja vosso servo;

E qualquer que entre vós quiser ser o primeiro seja vosso servo;

Assim como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate por muitos.” (Mateus 20:25-26)

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