Vem e Segue-me: 1 e 2 Tessalonicenses – Não vos movais facilmente do vosso entendimento
Para apoiar o programa de aprendizado da Igreja – “Vem, e Segue-me” – estamos publicando semanalmente comentários sobre a lição designada. Estamos estudando o Novo Testamento em 2019. Na lição de hoje, estudaremos as duas cartas que Paulo escreveu aos santos de Tessalônica.
Apostasia precede a Segunda Vinda
Paulo e outros apóstolos ensinaram os santos do passado que antes da Segunda vinda de Jesus Cristo haveria uma longa noite de apostasia – um afastamento da verdade generalizado. A verdade do evangelho seria tirada da Terra. E isso de fato aconteceu. Com a morte dos apóstolos e com a iniquidade entre os próprios membros da Igreja, Deus tirou seu evangelho.
O Presidente Dalllin H. Oaks explicou o que aconteceu durante a Grande Apostasia. Ele disse:
“No processo do que chamamos Apostasia, o Deus tangível e pessoal do Velho e do Novo Testamentos foi substituído pela deidade abstrata e incompreensível definida por concessões aos princípios especulativos da filosofia grega. A linguagem da Bíblia permaneceu, mas os assim chamados “significados ocultos” de palavras bíblicas passaram a ser explicados com o vocabulário de uma filosofia estranha a suas origens. Na linguagem dessa filosofia, Deus, o Pai, passou a ser Pai apenas num sentido figurado, deixando de existir como Ser compreensível e piedoso. Além disso, a identidade distinta de Seu Filho Unigênito foi absorvida numa abstração filosófica que tentou estabelecer uma substância comum e um relacionamento incompreensível. Essas descrições de uma filosofia religiosa são, certamente, pouco diplomáticas, mas apresso-me a acrescentar que os santos dos últimos dias não dirigem essas críticas às pessoas que professam essas crenças. Acreditamos que a maioria dos líderes e seguidores religiosos são crentes sinceros, que amam a Deus e que O entendem e servem da melhor maneira que lhes é possível. Devemos muito aos homens e mulheres que mantiveram viva a luz da fé e do ensino através dos séculos até os dias de hoje. Precisamos apenas comparar a luz menor existente entre os povos pouco familiarizados com os nomes de Deus e de Jesus Cristo para percebermos a grande contribuição feita pelos mestres cristãos através dos tempos. Nós os reverenciamos como servos de Deus.” (“Apostasia e Restauração”, Conferência Geral abril de 1995)
Entretanto, após a longa noite de apostasia, o Senhor restaurou seu Evangelho eterno, chamando novos profetas e apóstolos.
Preparar-se para Segunda Vinda
Paulo fala bastante sobre a Segunda Vinda. Ele ensina que Jesus Cristo voltará como ladrão da noite. Embora os santos não saibam o dia e a hora exata do retorno do Messias, sabem reconhecer os sinais de Sua Vinda. Nossos profetas tem falado muito sobre a Segunda Vinda e precisamos nos preparar e ajudar outros a se prepararem para este grandioso evento. O Presidente Oakes também falou sobre a SEgunda Vinda. ele disse:
“Quatro fatos são indiscutíveis para os santos dos últimos dias: (1) O Salvador retornará à Terra em poder e grande glória para reinar pessoalmente durante um milênio de retidão e paz. (2) Na época de Sua vinda, os iníquos serão destruídos e os justos ressuscitarão. (3) Ninguém sabe quando Ele virá, mas (4) os justos são instruídos a estudar os sinais da Segunda Vinda e a preparar-se para ela.” (“A preparação para a Segunda Vinda”, Conferência Geral abril de 2004)
Fugir da aparência do mal
O Elder L. Tom Perry, que serviu no Quórum dos Doze Apóstolos contou:
“Passei minha vida profissional no ramo de lojas de departamentos. Como eu fazia parte de uma equipe gerencial, para mim era importante interagir socialmente com as organizações empresariais locais. As reuniões com a maioria dessas entidades sempre começavam com um coquetel [onde as bebidas alcoólicas são tradicionalmente servidas]. Era hora de entrosar-se e travar conhecimento com os homens que pertenciam à organização. Eu sempre me sentia incomodado nesses eventos sociais. No início, comecei pedindo soda limonada. Logo verifiquei que esse refrigerante era parecido com muitas bebidas alcoólicas. Eu não poderia transmitir a impressão de que não bebia segurando um refrigerante claro em minhas mãos.
Por fim, vi que precisava tomar algo que indicasse claramente que eu era abstêmio. Fui ao garçom e pedi um copo de leite. Ninguém nunca lhe fizera tal solicitação. Ele foi até a cozinha e trouxe um copo de leite para mim. Assim, eu tinha uma bebida de aparência bem diferente em relação às bebidas alcoólicas que os outros estavam tomando. (…)
O leite tornou-se minha bebida preferida nos coquetéis. Em pouco tempo a notícia de que eu era mórmon se espalhou. O respeito que conquistei foi uma grande surpresa para mim, assim como algo interessante que começou a ocorrer. Pouco tempo depois, outras pessoas começaram a tomar leite puro comigo nos coquetéis!” (“A Tradição de uma Vida Equilibrada e Justa”, p. 33).
Veja um vídeo que comento sobre a lição: